SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
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Textos
SONETO n.34

TALVEZ

Ah! Meu Fado não me é favorável,
e jamais me recebeu como amigo,
sempre doeu e me foi indecifrável,
nunca ofertou-me o inefável abrigo.

Tudo à minha volta é insuportável,
irritável como o torvelinho inimigo.
A minha alma é muito vulnerável -
neste Caminho em que eu prossigo.

Digo que não sei mais o que é ter ,
e penso no Destino como uma sina
que joga o ser conforme a sua maré.


Há um que não se desfaz - e trunca.
Há um Ser que - comigo - não combina.
Há um Talvez que é sempre um Nunca!

Silvia Regina Costa Lima
15 de janeiro de 2009


Obs: apenas poesia..

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 24/01/2009
Alterado em 23/08/2011
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