SILVIA REGINA LIMA
Escrevo e me transporto para dentro daquilo que escrevi.
Textos
Soneto n.107
Sobre o mármore de coluna cinzelada
assentam-se as estátuas e uns retratos,
obras de arte e alguns bons abstratos;
jóias do tempo, preciosidade burilada.
Sobrou mistério na sombra acinzentada,
da época que o belo possuia finos tratos
e os meus ancestrais viviam em aparatos,
em um esplendor de pompa bem dourada.
Os pedestais partiram-se, são escombros,
perderam a sua cor e ficaram impuros,
cobriram-se de pó...silêncios...assombros.
Ah! Eu restei aqui, desolada, na espera
de que o Sol ressurja sobre estes muros
resgatando meu passado de sob a hera!
***
Silvia Regina Costa Lima
6 de novembro de 2009
Obs: Poesia do eu-lírico
Sobre o mármore de coluna cinzelada
assentam-se as estátuas e uns retratos,
obras de arte e alguns bons abstratos;
jóias do tempo, preciosidade burilada.
Sobrou mistério na sombra acinzentada,
da época que o belo possuia finos tratos
e os meus ancestrais viviam em aparatos,
em um esplendor de pompa bem dourada.
Os pedestais partiram-se, são escombros,
perderam a sua cor e ficaram impuros,
cobriram-se de pó...silêncios...assombros.
Ah! Eu restei aqui, desolada, na espera
de que o Sol ressurja sobre estes muros
resgatando meu passado de sob a hera!
***
Silvia Regina Costa Lima
6 de novembro de 2009
Obs: Poesia do eu-lírico
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 15/11/2009
Alterado em 02/09/2012
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