Textos
Soneto n.284

MEIO TRISTE...MEIO AZUL
Minha Vida vive só de esperas,
esqueceu as doces primaveras
perdida em gelada indiferença
- e já não há o que a isso vença!
*
Hoje, as pessoas são insinceras,
assim minha alma sofre deveras
pois, no fundo, ela agora pensa
que amar é mesmo uma doença.
*
E não compensa ter tanta ciência,
ser dono de uma boa consciência
já que os deuses não têm coração.
*
Eu caminho numa vereda de solidão,
sob o mágico céu do Cruzeiro do Sul,
seguindo rota meio triste... meio azul.
Silvia Regina Costa Lima
3 de maio de 2012


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A opinião de Henrique Secundino sobre meus livros:
Mais um admirável soneto para ser lido e sentido em toda a sua magnitude poética! - Lindo! -
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Estimada poetisa Silvia Regina,
não penses que deixei de ler teus maravilhosos versos:
apenas ando sobrecarregado de tarefas relacionadas com
minhas atividades fora deste recanto (trabalho e estudo).
- E teus dois livros (Filigranas e Primeira Estrela) são meus fiéis companheiros:
estão sempre ao lado de minha mesa de trabalho, e sinto-me gratificado a cada poema lido!
- Recebe meu abraço fraterno, tem uma madrugada tranquila, e até breve.
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Livro é um presente riquíssimo, eterno
e muito barato, lembre-se disso agora
que o Natal vem se aproximando!
Dê Poesia a quem vc ama de verdade.
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 21/11/2012
Alterado em 26/07/2025
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